terça-feira, 13 de março de 2012

DICAS SOBRE PASSEIOS


Passeios

Em coyhaique, vá até a Informações Turísticas. O atendimento é muito bom e ali se consegue mapas e informações sobre toda a Carretera.

Roupa para passeios:
Não usar calça jeans. Usar calça própria para caminhada, geralmente material que não retém muita água, pois com certeza vai chover. O ideal também é uma jaqueta e um tênis impermeáveis. Roupa ex-thermo por baixo, e uma blusa de fleece ou polar.

Todo passeio que tem opção de trilha longa, também tem opção de mirante, que é uma trilha mais curta, mais fácil, e mais rápida de fazer.

Valores de passeios para 2 pessoas:

Museu Ancud: R$ 5,04
Parque Queulat: R$33,60
Laguna San Rafael: R$1396,00
Parque Coyhaique: R$25,20
Capillas Del Marmol: R$42,00
Caminhada no Glaciar Exploradores: R$294,00
Punta Tumbo: R$35,00
Glaciar O’higgins: R$672,00


Informação sobre os passeios:



Ventisquero Yelcho:

O ventisqueiro Yelcho, que fica próximo a Puerto Cárdenas (vila bem pequena, sem muita estrutura, algumas pousadas apenas) é uma massa de gelo da última era glacial que desce montanha abaixo em rítimo lento até derreter e escoar pelos rios da região. 
O passeio até o ventisqueiro leva aproximadamente 5 horas a pé para ir e voltar.   Mas existe um mirante a apenas 700 metros de caminhada, para quem não tem tempo ou disposição.
Informação dada pelo guia na comparação entre o Ventisquero Yelcho e o Ventisquero Colgante: O Ventisquero Yelcho é o pai e o Colgante é o filho.


Ventisqueiro Colgante (Parque Queulat):

Parque Queulat: O maior atrativo do parque é o Ventisqueiro Colgante.
Ventisquero Colgante, um imenso bloco de gelo pendurado no alto de uma montanha que ao derreter se transforma em duas imensas cachoeiras principais e também em várias outras menores, que proporcionam uma paisagem fantástica.  
A entrada do Parque Nacional Queulat, onde fica o Ventisquero Colgante fica a 20Km ao sul de Puyuhuapi. A 1 km da carretera fica a guarita dos guarda parques, onde se paga para entrar (8.000,00 pesos para os dois, equivalente a 30 reais) e a 1 km desta fica o estacionamento, onde se deixa o carro é a saída para a caminhada.  Para quem deseja fazer este passeio deve prestar atenção na trilha a percorrer, pois a partir do estacionamento começam várias delas. 
A trilha principal leva 2:30hs na ida, e 1:30hs na volta. O trajeto é cansativo, mas vale a pena.

Tem também um mirante em outra trilha de uns 10 minutos. Mas a vista é de muito longe. E se o tempo está nublado é mais difícil de ver algo.


Laguna San Rafael:

É um passeio de 13 horas dentro de um catamarã para ver o Glaciar San Rafael (5 horas para ir, 5 para voltar e 3 horas no glaciar). Se vê imagens belíssimas na ida e na volta. No glaciar, passamos para uns botes para chegar mais próximo ao gelo. O passeio na volta vira uma festa, com som ao vivo, regada a whisky com gelo retirado do mar.
Informações do passeio:

O passeio faz parte de um pacote que reservamos com antecedência pela internet, pois não tem todo dia e a capacidade do barco é de 81 pessoas.  
O hotel é Loberias Del Sur e o passeio é Catamaranes Del Sur. Reservas pelo site www.ayacara.cl. O pacote que compramos compreende duas diárias no hotel de Chacabuco, a do dia que se chega de viagem e a do dia do passeio no glaciar, inclui também o passeio propriamente dito com todas as despesas no catamarã (café da manhã, almoço, janta, lanches, petiscos e open bar) e no outro dia ainda um passeio pelo parque Aiken sur que dá direito ao deslocamento e o almoço, onde o cardápio é cordeiro patagônico, que são meias ovelhas assadas na brasa com fogo de chão.  O passeio para o glaciar sai do hotel às sete e meia da manhã e do catamarã as 8 horas com retorno as vinte e uma horas.   Já o passeio no parque sai às dez horas e retorna as quinze horas.  Estes passeios podem ser contratados individualmente e sem vínculo com qualquer hotel, porém não compensa, pois a diferença é pouca.


Reserva Nacional Coyhaique:

Tem um circuito de 11km dentro da reserva que se faz de carro para ver algumas lagunas, a mais famosa é a Laguna Verde. Para quem gosta de trekking, dá para fazer em caminhada também. Fotos em http://carreteraaustralcomanaecarlao.blogspot.com/2012/02/13-dia-puerto-chacabuco-coyhaique.html


Capillas Del Marmol:

Passeio de 1:30hs de barco para ver formações rochosas desgastadas pela ação do vento e da água. É meia hora de ida, meia hora de volta e meia hora aproveitando o local. Na ida e na volta se curte uma viagem “com emoção” nas ondas do lago General Carrera.
Se vê 5 formações: a capela, a catedral, o túnel, a cabeça de cachorro e as cavernas.
Na beira do lago ficam os escritórios das duas empresas que fazem os passeios para as capillas de marmol (capelas de mármore), que na verdade são dois pequenos trailers um ao lado do outro e localizados em frente ao posto de gasolina. Não precisa reservar antes, a não ser que queira sair em horário exato.
O barco tem capacidade para 12 pessoas e cada uma paga 5 mil pesos (20 reais), porém,  abaixo de seis pessoas o passeio custa 30 mil pesos (120 reais) independente do número de pessoas.
Na volta, o barco salta entre as ondas e espalha água prá todo lado.
Para quem não gosta muito de emoção, tem a opção de sair para o passeio pela baía Mansa, mas dizem que neste passeio não se passa por todas as 5 formações, inclusive pelo túnel.  Detalhes do passeio em http://carreteraaustralcomanaecarlao.blogspot.com/2012/02/15-dia-puerto-tranquilo-passeio-nas.html e as fotos em http://carreteraaustralcomanaecarlao.blogspot.com/2012/02/fotos-do-15-dia.html


Caminhada no Glaciar Exploradores:

São 52 km de estrada de chão pela ruta X728.   São aproximadamente 3 horas de ida e volta de Puerto Tranquilo até o Refúgio, que é o local onde ficam os guias, e mais 7 horas de caminhada. 2:30hs de ida, 2:30hs de volta, e 2:00hs caminhando em cima do gelo no glaciar.

Existe o passeio que vai só até o mirante. Este não necessita guia e demora apenas uma meia hora. Mas, nem sempre vale a pena, pois conforme o tempo não se vê muita coisa.
A empresa que realiza esta caminhada é a El Puesto. www.elpuesto.cl. É a única, pois o terreno do refúgio até o mirante é deles. Do mirante em diante é Parque Nacional, mas o acesso a ele é privado, então não há concorrência.

A caminhada é cansativa, mas imperdível. Este passeio está bem detalhado no nosso blog em http://carreteraaustralcomanaecarlao.blogspot.com/2012/02/16-dia-puerto-tranquillo-cochrane.html


Glaciar O’higgins:

Passeio de 12 horas de barco para avistar o Glaciar O’higgins. Altamente recomendável reservar antes. Este passeio não é realizado todos os dias. Maiores informações no site da empresa HIelo Sur. www.villaohiggins.com



Caleta Tortel

20km ao norte de Puerto Yungay há um entroncamento com mais 22km até Caleta Tortel. A vila é enorme. É uma vila construída em cima de palafitas na encosta de um morro. As ruas são passarelas de madeira. Não se toca o chão, a não ser na praia. Mas para chegar lá precisa atravessar uma passarela sobre uma espécie de banhado. Passeando pelas passarelas encontra-se várias praças, colégios, bombeiro, prefeitura, posto policial, tudo em cima das palafitas. Existe uma passarela (corredor de madeira) que contorna o morro, e a partir desta, se sobe através de escadas para se chegar as casas, e a outras “ruas”, que também, como tudo ali, é feito de madeira. Até o parquinho das crianças. Site da vila www.municipalidaddetortel.cl



Punta Tumbo – Local para ver pingüins.

Punta Tumbo é uma Pinguinera que fica 115 km ao sul de Trelew na Argentina. Funciona das 8 as 18hs.
Na entrada há um museu, onde se paga a entrada do parque, e dali se segue de carro até o estacionamento. A partir do estacionamento começa o que eles chamam de circuito. É uma trilha de mais ou menos 30 minutos até chegar perto da praia. Mas já no início dela avista-se os pingüins. A trilha passa por uma área com vegetação seca. Uns arbustos baixinhos, onde embaixo existem buracos. Estes arbustos estão separados mais ou menos em 1 metro um do outro. Em cada arbusto se via 1 ou 2 pinguins. É o local onde está o ninho deles.
Existem 3 regras para seguir a trilha: Não tocar nos pingüins, pois eles podem bicar; não sair da trilha; e caso um pingüim atravessar a trilha, dar passagem.
Passa-se por duas “passarelas”, e ali há uma concentração maior deles, pois eles querem sombra. E depois chegando mais perto do mar aí sim se vê eles juntos. Muitos. É bonito de se ver.

DICAS SOBRE HOTÉIS NA CARRETERA AUSTRAL


Hoteis

Os hotéis são de madeira. Paredes finas, e ao caminhar parece que o chão vai se partir.

Cama boa, geralmente Box.

Chuveiro: mini banheira com cortina. Muitas vezes de manhã cedo ou tarde da noite a água
não esquentava.

Wifi: Geralmente nos quartos o sinal é médio para baixo. Se quiser sinal melhor precisa ir até a
recepção. Para baixar fotos para o blog demorava em média 2 minutos cada uma.

Café da manhã: Geralmente é tarde. O café na carretera é melhor que o da Argentina.
Normalmente é pão ou torrada com margarina e às vezes alguma geléia. Às vezes queijo. O
café é pó solúvel, ou quando vem pronto é chafé.

Valores: Pagamos na média 150,00 para quarto de casal com banheiro privado.

Locais que encontramos dificuldade de hospedagem:

Villa O’higgins. O ideal é reservar pelo site da cidade, mas quando tentamos, o site estava fora
do ar. Os email que enviamos não tivemos resposta.

Cochrane é bom reservar também.

Se preferir cabana, em qualquer lugar, é bom reservar antes.

Em coyhaique, vá até a Informações Turísticas. O atendimento é muito bom e ali se consegue
informações sobre toda a Carretera. Inclusive um guia de hotéis.

Segue informações e nossa opinião sobre os hotéis que ficamos:

1

Cidade: Puerto Varas

Nome: Hotel Germânia

Wifi: sim

Banho: bom

Garagem: estacionamento na rua e estacionamento interno pequeno.

Atendimento: bom

Gerais: hotel bonito e café da manhã bom


2

Cidade: Castro

Nome: hotel Quelcun

Wifi: sim

Banho: chuveiro baixinho, e de manhã cedo água fria

Garagem:estacionamento fechado, separado do hotel

Atendimento: bom

Gerais: bonito pátio interno, quarto apertado


3

Cidade: Hornopirén

Nome: Residencial Catalina

Wifi: sim

Banho: chuveiro baixo

Garagem: estacionamento fechado

Atendimento: familiar

Gerais: quartos apertados, tem janta, não possui chave no quarto.


4

Cidade: Chaitén

Nome: Cabanas Los Canelos

Wifi: tem, mas não funcionou com nossos netbooks. A proprietária emprestou o laptop dela

Banho: bom

Garagem: no pátio

Atendimento: bom

Gerais: bonito e confortável. Não possui chave no quarto.


5

Cidade: Puerto Puyuhuapi

Nome: La Casona

Wifi: sim

Banho: bom

Garagem: estacionamento na rua

Atendimento: bom

Gerais: Café da manhã muito bom


6

Cidade: Puerto Cisnes

Nome: Cabanas Cerro Gilberto

Wifi: sim

Banho: bom

Garagem: estacionamento fechado.

Atendimento: muito bom.

Gerais: bonito, confortável, possui restaurante.


7

Cidade: Puerto Chacabuco

Nome: Loberias Del Sur

Wifi: sim

Banho: muito bom

Garagem: estacionamento na rua e estacionamento interno

Atendimento: bom

Gerais: Hotel muito bom (várias estrelas) e muito caro. Aceita cartão, tem lavanderia (raridade
aqui) e tem janta.


8

Cidade: Coyhaique

Nome: Hotel Los Nires

Wifi: sim

Banho: bom

Garagem: estacionamento fechado

Atendimento: bom

Gerais: Aceita cartão, tem lavanderia e restaurante.


9

Cidade: Puerto Tranquilo

Nome: Hostel Costanera

Wifi: não, mas tem um computador com internet disponível para hóspedes

Banho: de manhã cedo água fria, outros horários banho bom.

Garagem: estacionamento na rua

Atendimento: bom

Gerais: hotel novo, bonito e limpo. Tem restaurante


10

Cidade: Cochrane

Nome: hotel Wellmann

Wifi: sim

Banho: às vezes frio. Estavam com problema na água quente

Garagem: estacionamento na rua

Atendimento: bom

Gerais: O nosso quarto foi ruim, mas o atendimento foi bom.


11

Cidade: Villa O’higgins

Nome: Hostal Junin

Wifi: não tem wifi no hotel, tem na cidade gratis, mas ali é longe do centro e o sinal é ruim

Banho: esfriava durante o banho

Garagem: estacionamento fechado

Atendimento: muito bom

Gerais: O proprietário acordou cedo para fazer o café da manhã, pois nós iríamos sair cedo.
Na carretera isso é raridade.


12

Cidade: Cochrane

Nome: Hostal Latitude 47

Wifi: não

Banho: apertado e acabou gás (banho frio)

Garagem: estacionamento na rua

Atendimento: muito bom

Gerais: quarto apertado


13

Cidade: Chile-Chico

Nome: hotel Austral

Wifi: não, mas tem cyber (local que aluga PC com internet) próximo

Banho: morno

Garagem: fechada

Atendimento: bom

Gerais: espaçoso

DICAS SOBRE BALSAS


Balsas:


Puerto Montt-Chiloé (Pargua para Chacao)

Tem o dia inteiro. Não necessita reserva. Valor 10.000,00 pesos (R$42,00)

Duas empresas prestam o serviço. Utilizamos na ida a Transmarchilay e na volta a Naviera Cruz
Del Sur. Tem wifi grátis.

Sites:

www.transmarchilay.cl

www.pullmansur.cl/empresas-del-grupo/naviera-cruz-del-sur.html

A travessia dura aproximadamente 30 minutos, e é possível avistar pingüins, lobos marinhos e
golfinhos ao redor da balsa.


Caleta La Arena-Caleta Puelche

Tem o dia inteiro, das 6:45/7:15 às 23:45/0:30. Não necessita reserva. Valor: 9.500,00 pesos
(R$ 39,90)

A empresa foi a Transportes Austral SA

Site: www.navierapuelche.cl

Por indicação compramos empanadas antes de entrar na balsa. Foi a melhor da viagem.

Esta travessia tem 5500 metros, dura aproximadamente 30 minutos, e passamos com o mar
muito agitado, estava ventando bastante e muito frio.


Hornopirén-Chaitén

2 horários por dia. Saída de Hornopirén 9:30 e 14hs.

Necessita reserva antecipada, pois a fila de espera está em mais ou menos 7 dias. Fizemos a
reserva através do site. E o pagamento foi solicitado para ser feito até o segundo dia de nossa
chegada no Chile. O funcionário que nos atendeu pela internet perguntou a nossa previsão
de chegar ao Chile, a partir da data que informamos nos solicitou então para realizar o
pagamento até o segundo dia. Então no mesmo dia que entramos na fronteira, fomos direto
para a empresa Naviera em Puerto Montt, para garantir nossa vaga. Valor: 35.000,00 (carro
com 2 pessoas) (R$147,00).

Moto é mais fácil embarcar na hora, principalmente se for apenas uma, mas é bom garantir.

Empresa Transportes Austral SA

Site: www.navieraustral.cl

Detalhes desta balsa na página http://carreteraaustralcomanaecarlao.blogspot.com/2012/02/
8-dia-hornopiren-chaiten.html


Puerto Yungay-caminho Villa O’higgins

Travessia sobre o rio Bravo. Dura aproximadamente 45 minutos.
3 horários por dia. Não necessita reserva, mas é bom chegar uma meia hora antes para
garantir a vaga, pois só cabem 12 carros pequenos. Não é cobrado.

Puerto Yungai é apenas um local onde há a rampa para a balsa, um posto do exército, uma
igreja e não mais do que dez casas. Não há restaurantes, hospedagem ou até mesmo um
mercadinho, apenas a lanchonete na entrada para a balsa.
Esta balsa, do lado de Vila O’higgins só tem banheiro, e olhe lá. Só 50% dos 2 estava em
atividade.
Horários: Saída de Yungay 10hs, 12hs e 18hs. Retorno 11hs, 13hs e 19hs.

DICAS: Comida, Banheiro, Compras, Carta Verde, Aduana e Gastos


Comida:

O café da manhã geralmente inicia as 9hs. Se tiver pressa para sair é bom ter um lanchinho, pois você também não vai encontrar padaria ou lanchonete fácil.
A janta geralmente inicia as 20:30hs. Em geral um prato custa de R$20 a R$25,00. Vem uma carne ou peixe ou frango e geralmente com um acompanhamento (arroz, salada, batata frita, batata cozida ou purê). Se o prato não vier com acompanhamento e você pedir, vai pagar uns R$ 5,00, mas não deixe de perguntar se o acompanhamento está incluído no preço do prato.
Almoço nem sempre se encontra.   Se pretende estar viajando no horário do almoço, é bom passar em um supermercado e comprar pão para fazer lanche. Não deixe de provar o queso crema (é uma espécie de requeijão com sabor). Compre um sabor calabresa e traga para mim.
Tenha sempre água no carro, pois não há lanchonete em boa parte do caminho.


Banheiro:

Na Argentina se encontra alguns banheiros bem sujos. Indico fazer uma “bolsa de banheiro” contendo papel higiênico e papel toalha, este último para forrar o vaso, que em muitos locais foi a minha salvação (Ana).
No Chile (na Carretera) não se encontra banheiro sujo e tampouco limpo. Muito trecho de estrada não se encontra nada. E quando se encontra alguma vila, muitas vezes ela é muito pequena e não oferece estrutura e quando tem banheiro, se cobra pelo uso. É claro que nas vilas maiores você vai encontrar.


Compras:

Ainda não existe muita opção para compras na carretera. Ninguém ainda teve a idéia de fazer camisetas, gorros ou imãs de geladeira com o nome “carretera”. Se consegue comprar alguma coisa em Puerto Montt, Coyhaique, Caleta Tortel e Chile Chico, mas nada com o tema carretera.

  
Carta Verde

Na saída do Brasil para Argentina nos pediram várias vezes, inclusive na Aduana.
No Chile não nos pediram. A polícia do Chile nos parou apenas uma vez, e foi só para verificar documentação.


Aduanas

Aduana Jeinimeni (Chile-Chico): horário 8hs as 22hs

Aduana Paso Cardenal:  Como não pode entrar com alimentos no Chile, eles fazem uma vistoria no carro. No nosso foi por amostragem, mas no carro da frente, eles tiraram todas as malas para abrir.

Aduana Colón(AR)-Paisandu(UR): Funciona como um pedágio. Os trâmites são feitos dentro do carro. Antes de passar pela aduana, têm um pedágio.  Levamos 2 horas para passar nesta aduana.


Gastos:

A Argentina está mais cara do que em 2007 e 2010. Um sanduíche triplo de queijo e presunto encontrado em posto de gasolina está na faixa de 10,00.

O combustível também está mais caro. A Argentina está enfrentando uma crise de combustível e em alguns lugares não se encontra.

Preço diesel:
Enquanto no Brasil, pagamos R$2,10
No norte da Argentina, de R$2,25 a R$3,00
Na Ruta 3, R$1,95
No Chile aproximadamente R$2,73


Gastos média diária:

Hotel: 150,00 (quarto casal)
Comida: 100,00 (duas pessoas)
Balsas total: 270,00
Pedágios total: R$70,00


DICAS GERAIS


Dicas Gerais:

Segundo informação de um morador de Villa O’higgins, a previsão para interligar a Carretera Austral com Puerto Natales é 15 anos.

Há obras por todo o trajeto da Carretera.

Reserve no mínimo 3 horas para visitar Caleta Tortel. A vila é grande.

Muita coisa mudou na Carretera Austral. Dos blogs que lemos de 2010, 2008, muita coisa está diferente:
Encontramos movimento na carretera. Muitos chilenos viajando.
Puerto Tranquilo está com melhor estrutura. Existem opções de hospedagem. É claro que é sempre mais garantido reservar, mas já tem mais opção de hospedagem do que antes.
Uma coisa que percebemos na viagem: O pessoal costuma viajar enquanto está claro. Quando começa a escurecer, começa a procura por hospedagem. Então para conseguir hospedagem mais fácil é melhor parar antes.
Puyuhuapi tem fama de ter as lojas sempre fechadas. Que só se abre quando o turista aparece.  Não é mais assim. Encontramos tudo aberto.





sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Roteiro da nossa viagem para Carretera Austral


1º dia – 27/01/12 – Sexta – Palhoça-Criciúma
2º dia – 28/01/12 – Sábado – Criciúma-Uruguaiana
3º dia – 29/01/12 – Domingo – Uruguaiana-General Villegas
4º dia – 30/01/12 – Segunda – General Villegas-Piedra Del Aguila
5º dia – 31/01/12 – Terça – Piedra Del Aguila-Puerto Varas
6º dia – 01/02/12 – Quarta – Puerto Varas-Castro
7º dia – 02/02/12 – Quinta – Castro-Hornopirén
8º dia – 03/02/12 – Sexta – Hornopirén-Chaitén
9º dia – 04/02/12 – Sábado – Chaitén-Puerto Puyuhuapi
10º dia – 05/02/12 – Domingo – Puerto Puyuhuapi-Puerto Cisnes
11º dia – 06/02/12 – Segunda – Puerto Cisnes-Puerto Chacabuco
12º dia – 07/02/12 – Terça – Puerto Chacabuco (Passeio a LagunaSan Rafael)
13º dia – 08/02/12 – Quarta – Puerto Chacabuco-Coyhaique
14º dia – 09/02/12 – Quinta – Coyhaique-Puerto Tranquillo
15º dia – 10/02/12 – Sexta – Puerto Tranquillo (Passeio nasCapillas Del Marmol)
16º dia – 11/02/12 – Sábado – Puerto Tranquillo-Cochrane(Caminhada no Glaciar Exploradores)
17º dia – 12/02/12 – Domingo – Cochrane-Villa O’higgins
18º dia – 13/02/12 – Segunda – Villa O’higgins-Cochrane
19º dia – 14/02/12 – Terça – Cochrane-Chile Chico
20º dia – 15/02/12 – Quarta – Chile Chico-Trelew
21º dia – 16/02/12 – Quinta – Trelew-Rio Colorado
22º dia – 17/02/12 – Sexta – Rio Colorado-Zárate
23º dia – 18/02/12 – Sábado – Zárate-Pedro Osório
24º dia – 22/02/12 – Quarta – Pedro Osório-Palhoça

Carretera Austral (Chile)

Blog sobre nossa viagem de carro para a Carretera Austral no Chile. Nas próximas postagens mostraremos o roteiro, o dia-a-dia, e dicas para fazer a Carretera Austral.
O nosso outro blog (anaecarlaonaestrada.blogspot.com) foi o que usamos durante a viagem, e é o blog de todas as nossas aventuras. Mas, este é específico da Carretera. Nele postaremos as dicas.
Resolvemos fazer este blog, pois enquanto nos preparávamos para fazer a Carretera Austral, sentimos falta de algumas informações específicas, que agora temos, e gostaríamos de divulgar para ajudar futuros viajantes.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

24º Dia - Pedro Osório-Palhoça


Ontem, dia 22/02/12, após três dias de descanso em Pedro Osório-RS viajamos 750 km até nossa residência em Palhoça-SC. Saímos as 7:40 e chegamos 16:30. Enfrentamos muita chuva, calor e pouco transito.
Foram 27 dias de viagem, onde executamos um projeto, realizamos sonhos, fizemos lindos passeios, vimos belas paisagens, cansamos e descansamos, fizemos novos amigos e reencontramos parentes e amigos. A partir de agora desfazer as malas, reviver todos os momentos ao arrumar as fotos e filmes e....claro...planejar a próxima viagem...para daqui uns 2 ou 3 anos, não sabemos o destino, a única certeza é a de que haverá.


Um merecido descanso em Pedro Osório


Um brinde ao chegar em casa

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

23º dia – 18/02 – Sábado – Zarate (AR)-Pedro Osório (Brasil)


Rodamos das 7:30 as 21:30 os 899km entre Zarate e PedroOsório, esta última é a cidade onde moram os pais do Carlão.
Na saída de Zárate começaram nossos problemas, pois andamos50 km numa rodovia dupla com velocidade máxima de 120 km/h, mas onde não seconseguia andar mais do que 70 km/h de tanto argentino viajando com seus carroslotados de bagagens e cadeiras de praia, onde carros novos e potentes semisturavam a velhos e caindo aos pedaços, e o pior, não saiam da esquerda nemcolocando o radiador no vidro traseiro, muita paciência foi necessária.
Passando estes primeiros 50 km o número de carros diminuiuum pouco, mas a velocidade média não aumentou, pois dois acidentes e um pequenotrecho de pista única não permitiram.  Haja paciência.   Nos postos asfilas para abastecimentos eram gigantescas, mas havia combustível.   Este panorama permaneceu até Colón, quandodeixamos a Ruta 14 para irmos em direção a fronteira do Uruguai.
Achávamos que o pior havia passado, engano nosso, poucoantes da ponte da divisa do Uruguai um posto da polícia caraminera argentinaestava segurando os carros para evitar que a fila de carros para a aduanaficasse em cima da ponte.  Ali ficamos nosol por uma hora e meia.   Após passarpelo posto policial andamos cerca de 1 km e logo após a ponte enfrentarmos uma novafila.  Após mais alguns metros nosarrastando um pedágio, e após ele depois de poucos metros a fila se dividia emquatro, pois os tramites eram feitos em 4 cabines tipo as de pedágio.  Ali estavam duas funcionárias, uma de cadapaís, uma fez a nossa saída da argentina e nossa fez a entrada no Uruguai.  Logo após a imigração passamos por uma revista no carro, que mesmosuperficial nos fizeram abrir o porta malas e todas as portas. Na saída aindapassamos com o carro por um poço cheio de algum tipo de bactericida, e aí sim,depois de exatas duas horas pudemos entrar no Uruguai.
Nosso destino seria seguir de Paysandu para Taquarembó e delá para Melo e Rio Branco, mas a Ruta 26 estava tão ruim que de Taquarembóresolvemos mudar os planos e pegamos a ruta 5 até Rivera e Livramento.  Nesta ruta 26 em Dezembro quatro motociclistas viajavam e dois caíram próximos a Taquarembó, sofreram fraturas mas estão bem, e o motivo agorasabemos, pois a rodovia está péssima, do nada aparece sequências de buracosfundos ou até mesmo sem pavimentação.
Em toda a nossa viagem tememos a tal da propina, e achávamosque não teríamos até que, na chegada em Rivera fomos parados quase na entradada cidade, onde uma pessoa nos fez um mapa de como chegar ao posto deimigração, conversou, nos deu dicas e na saída veio com o famoso papo de que osfuncionários no Uruguai não são assalariados e que se fosse possível umapequena contribuição sem que fosse obrigatória, e como o cara foi atenciosoentregamos uma nota novinha de 20 pesos no qual ao pegar falou:  “É...20 pesos uruguaios equivalem a 1,50 emreal, não é nada mas já ajuda” e sem dar maior oportunidade aceleramos e deixamoso cara resmungando sozinho no meio da estrada.
E em Rivera mais uma decepção, a única aduana até agora queconhecemos que não fica no acesso de entrada ou saída do país, tivemos que sairda rodovia e entrar na cidade para chegar a tal imigração e carimbar a saída doUruguai, pois sem isso se quisermos entrar novamente teríamos que pagar multa eatrasar qualquer viagem ou passeio.  Alémdisso o posto é cheio de flanelinhas cobrando prá cuidar do carro que deixamosnum pátio fechado, que depois tivemos que sair a pé e entrar pela frente doprédio que fica na rua, ou seja, poderíamos ter estacionado normalmente o carrona rua, ao invés de seguir as placas que nos levaram para dentro do estacionamento.
Para sair do país rodamos 12 quadras até encontrar a rua poronde chegamos e ir agora em direção ao Brasil, que quando nos damos conta jáestávamos, sem sequer vermos alguma placa informativa de mudança de país.
De Livramento para Pedro Osório foram cerca de 300 km. Chegamos exaustos mas felizes por mais um sonho realizado. 
Ficaremos alguns dias em Pedro Osório. Previsão de viagem a Palhoça na quarta-feira de cinzas, 22 de fevereiro.

 O café da manhã na argentina

Medialunas

 Ponte na saída de Zarate





Imagem interessante em Rivera. Vimos duas assim.

22º dia - 17/02 - Sexta-feira - Rio Colorado-Zarate


Da cidade de Rio Colorado, viajamos 876,3km até Zárate, cidade localizada a esquerda de Buenos Aires.  Neste trecho também enfrentamos postos de gasolina sempre com filas paraabastecer, mas sempre para gasolina, para abastecer com diesel não tivemos problemas,mas sempre tendo o cuidado de abastecer ao chegar a meio tanque.

 A imagem já mudou. Se vê o verde e árvores

A última janta na argentina

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

21º dia - 16/02 - Quinta-feira - Trelew-Rio Colorado (Pinguiñera Punta Tumbo)

Hoje rodamos 788 km entre 8hs e 19hs. De manhã voltamos 115 km até Punta Tumbo, onde há uma Pinguinera, que é o local onde os pingüins fazem seus ninhos e têm seus filhotes.
O dia programado para irmos a Punta Tumbo era ontem, mas passamos por ali já eram 17:30hs, e como ficamos sabendo que fecha as 18hs, optamos por ir hoje.
Ali, há um museu, onde se paga a entrada do parque, e dali se segue de carro até o estacionamento. A partir do estacionamento começa o que eles chamam de circuito. É uma trilha de mais ou menos 30 minutos até chegar perto da praia. Mas já no início dela avistamos os pingüins. A trilha passa por uma área com vegetação seca. Uns arbustos baixinhos, onde embaixo existem buracos. Estes arbustos estão separados mais ou menos em 1 metro um do outro. Em cada arbusto se via 1 ou 2 pinguins. É o local onde está o ninho deles.
O guia nos orientou e explicou as 3 regras para seguir a trilha: Não tocar nos pingüins, pois eles podem bicar; não sair da trilha; e caso um pingüim atravessar a trilha, dar passagem. E isso aconteceu. De vez enquanto um atravessava na nossa frente. Passamos por duas “passarelas”, e ali há uma concentração maior deles, pois eles querem sombra.
E depois chegando mais perto do mar aí sim se vê eles juntos. Muitos. É bonito de se ver.
A volta é pelo mesmo caminho da ida.
Saindo de Punta Tombo seguimos a viagem até a cidade de Rio Colorado, onde pernoitamos.



Na ida para a Pinguinera,encontramos guanacos

Encontramos esta ave em várias partes da Ruta 3, e aqui na entrada para a Pinguinera também.

Dentro do museu



Mirante no museu

Começando o circuito

Estes são os arbustos, e ali embaixo tem um pinguim


Tivemos que esperar um desfilar na passarela para passarmos











Na sombra da passarela


As pedras demarcam o caminho por onde podemos passar




Chegando na praia aumenta a quantidade deles













quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

20º Dia - 15/02 - Quarta-feira - Chile Chico-Trelew

Neste dia viajamos entre Chile Chico e Trelew. Logo no início, a 4,5 km passamos pela aduana chilena, mais 4,5 km pela fronteira e logo a seguir a aduana argentina. Os dois prédios das aduanas são modernos e amplos. Os trâmites foram rápidos, embora fossemos os únicos, mas quase tivemos que esperar, pois o horário de funcionamento é das 8 às 22 horas, nossa sorte é que ficamos até tarde fazendo o blog no dia anterior e atrasamos nossa saída.

Na Patagônia argentina o visual muda radicalmente, passando para uma vegetação rasteira e seca , clima desértico.

Na Argentina começou outro drama, a falta de combustível, que nos alegaram ser devido ao grande número de viajantes, em nossa conta 95% de argentinos. Começamos então a abastecer antes da indicação de meio tanque e enchemos nossos galões reserva. Mesmo em alguns postos não tendo combustível não tivemos problemas.

A viagem do Rumo Sul de 2007 foi relembrada várias vezes, pois passamos por um pedaço da ruta 40 e boa parte da ruta 3. Nesta última passamos pela cidade de Comodoro Rivadávia, onde a beira da estrada num mirante fizemos ótimas filmagens em momentos de descontração. Devido a obras na rodovia, não achamos aquele local. Também passamos por um local chamado Uzcudum, onde naquela época também tiramos fotos numa placa, e ali também aquele momento de descontração trouxe saudades.

Amanhã iremos na Pinguinera de Punta Tombo. O último passeio da viagem.


Saindo do Chile

Lago Boenos Aires: É o mesmo Lago General Carrera, que na Argentina muda de nome


A maioria da paisagem de hoje foi assim: Chegamos na Patagônia Argentina

Passando pela lendária 40 (onde estivemos em 2007)

Plantação de "robozinho de petróleo"

A primeira visão do Atlântico

Chegando no Atlântico

Comodoro Rivadavia

Comodoro Rivadavia

Comodoro Rivadavia

Passamos por Uzcudun. Repetindo a pose de 2007

E deixanndo nosso adesivo para a eternidade